segunda-feira, 16 de março de 2015

O OLHAR DO PSICODRAMA NA "VISÃO DA COMPLEXIDADE DAS ORGANIZAÇÕES"




 Teoria da Complexidade:


“Estamos vivendo uma revolução de modelos científicos e isso desestabiliza nossos modelos mentais e gera forte resistência às mudanças

 (Oliveira, 2003, p:12).


A teoria da complexidade nos diz que no universo tudo é evolução e a ordem é provisória, que todos os fenômenos são interligados e que nos fenômenos complexos não existem determinismo: tudo é imprevisível e que vivemos a era das incertezas.
As organizações são complexas e paradoxais, tendo como um dos pontos mais importantes a comunicação. Estamos na era da impermanência e imprevisibilidade, nada esta definido, os paradigmas se alteraram para: instabilidade, casualidade não linear, ruptura, caos e desequilíbrio.

As três grandes dificuldades das organizações para se adaptar a este novo contexto são:
·         A resistência natural de mudanças dos hábitos tradicionais.
·         O desconhecimento da teoria da complexidade.
·         E a inútil polêmica dualista de um e outro (mecanismo ou complexidade).

A chave do sucesso nas organizações, esta centrada na gestão adequada das mudanças e nas pessoas, estas são as ferramentas que devem ser trabalhadas para a organização se tornar mais competitiva.

Com o advento dos estudos da Inteligência Emocional, da Teoria Sistêmica e da Teoria da Complexidade, surgiu uma tendência em muitas empresas de reverterem seu paradigma, valorizando o quociente emocional tanto quanto o quociente intelectual. As pessoas passaram a ser valorizadas e vistas como seres complexos, em perfeita evolução e capazes de criar, inovar e atingir resultados organizacionais, desde que lhe sejam dadas as condições para desenvolver todo o seu potencial intelectual e emocional e suas competências.

As relações interpessoais saudáveis ganharam destaque nas empresas, assim como o trabalho em equipe constituindo-se em fatores de excelência organizacional.



Fonte: Thelma M. Teixeira, Psicodrama Empresarial. Belo Horizonte: Santa Clara 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário