terça-feira, 23 de agosto de 2016

Corpo e Mente - Gerando Novas Ações

Você sabia, que a mente que trabalha muito com o corpo parado entra em choque, o organismo fica defasado, visto que uma parte funciona em descompasso com a outra. Afinal estão funcionando em velocidades diferentes.


Para amenizar ou até mesmo resolver está questão, é necessário ressignificar este contexto, gerando atividades coesas do corpo com a mente, desta forma o “Individuo”, estaria sendo convidado a desenvolver atividades na sua totalidade gerando resultados positivos.
Convidamos você a realizar esta integração.


Vivência no dia 17/09 de 09 às 13h.
Inscrições no e-mail integral.ida@gmail.com


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Criador e Criatura - Corpo e Mente Gerando Novas Ações


Vivenciamos no último sábado, um encontro do Corpo com a Mente, onde ocorreu um diálogo do que está conectado internamente dentro de cada participante. Criando uma oportunidade aos mesmos de transferir seus sentimentos a um corpo amigo. É isso mesmo, eles tiveram a oportunidade de criar uma estatua de “massinha” ou melhor, doaram e receberam entre se o corpo. Cada um teve o seu momento de Criador e de massinha para a criação do outro, se permitindo ser modelado de acordo com o comando do Criador.


Transportaram suas emoções a um espaço físico, a uma matéria, modulando e expressando seus sentimentos. Realizaram o ato de Criação a partir de seus sentimentos, após apreciaram a sua obra, caminharam pela galeria observando a obra dos demais participantes do grupo, finalizando com um dialogo com sua obra. Onde o participante teve a oportunidade de conversar com seu sentimento, trazendo uma reflexão sobre novos caminhos, como ele se percebe, dando a oportunidade de se ouvir. Escuta esta que em alguns momentos transcendeu ao individuo e gerou um eco a todo o grupo.


Existe um modo, simples e claro, em que o homem pode lutar, não através da destruição nem como uma parte da engrenagem social mas como individuo criador, ou como uma associação de criadores. Ele tem de encontrar uma estratégia de criação que escape à traição da conservação e à concorrência do robô. Essa estratégia é a pratica do ato criador, o homem como um instrumento de criação que muda continuamente os seus produtos. Moreno

Transferir o que sentimos, a algo palpável, que é visto, tocado, sentido, abre um campo de realizações e descobertas. Ultrapassando barreiras, trazendo o sentir a um campo diferente ao campo de novas respostas.


Houve uma rica conexão do grupo, cada um trouxe sua historia, o seu sentir e ao compartilhar, se percebeu no lugar do outro diante de situações cotidianas. Abrangendo ainda mais o contexto do grupo, se viram dentro de um contesto social, neste aqui e agora, outras pessoas fora do grupo estão vivenciando e sentindo tudo o que está sendo refletido e trocado. Este ato gerou no participante um olhar a se mesmo e ao outro.


Os gestos ganham significado quando o corpo se reposiciona. No corpo operam sempre nossas transformações. Ele é o nosso primeiro instrumento – a consciência de seu volume, de sua mobilidade, de sua flexibilidade e dinâmica, ajuda o homem a se adaptar à diversidade de situações com que se depara o corpo, também é nosso primeiro limite, e nos ensina o senso primário de organização e desorganização.


Luciana Oliveira


terça-feira, 12 de julho de 2016

CORPO E MENTE

Simplesmente prestando atenção aos movimentos mais corriqueiros, já se pode começar a redistribuir tensões. Modificando hábitos e reeducando os gestos cotidianos, pode-se conquistar o prazer de ser dono do próprio corpo. Todo gesto deve acordar alguma sensação prazerosa, livre de automatismo sem direção ou presença. Ao se concentrar na percepção do gesto, encontram-se nuances de sensações, de flutuações e vazios que podem nos instruir não somente sobre a experiência mais intima de cada um de nós, mas também sobre o funcionamento geral de funções mentais e motoras.
Cada pessoa deve estar presente em seu corpo e ter seu corpo presente para si.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Corpo e Mente Gerando Novas Ações

No corpo operam sempre nossas transformações. Ele é o nosso primeiro instrumento – a consciência de seu volume, de sua mobilidade, de sua flexibilidade e dinâmica, ajuda o homem a se adaptar à diversidade de situações com que se depara o corpo, também é nosso primeiro limite, e nos ensina o senso primário de organização e desorganização.
 O corpo é um espaço onde se assenta a cultura, promovendo a individualidade e a comunicação.

O desenvolvimento do corpo em conjunto com a mente, objetiva-se a devolver ao sujeito sua identidade completa e à atividades na sua totalidade, que geram resultados positivos.

Convidamos você a realizar este encontro do corpo com a mente, onde estará ativo para desenvolver ou aperfeiçoar novas ações.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

WorkShop - Corpo e Mente Gerando Novas Ações

O desenvolvimento do corpo em conjunto com a mente, objetiva-se a devolver ao sujeito sua identidade completa, e a atividade na sua totalidade que geram resultados positivos.
Convidamos você a realizar este encontro do corpo com a mente, onde estará ativo para desenvolver ou aperfeiçoar novas ações.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Corpo e Mente Gerando Novas Ações

As Organizações hoje não estão mais preocupadas apenas com os avanços tecnológicos e planos de Marketing que conquistam uma maior visibilidade da sua marca e clientes.

O seu capital Humano está sendo também uma das ferramentas mais valorizadas em todas suas dimensões, tudo o que foi e será criado deriva da participação ativa do ser humano, o que gera uma consciência da importância de se estabelecer qualidade de vida dentro da organização. 

Isso gera a expansão das potencialidades, criatividade e produtividade, estando atentos ao ambiente laboral a fim de modificá-lo visando neutralizar os fatores de riscos de doenças e acidentes, dando condições adequadas de trabalho, respeitando o profissional.

 Quando é desenvolvido um trabalho onde o corpo e a mente são tratados em conjunto, percebe-se que os colaboradores ficam mais motivados, íntegros e plenos. Realizam suas atividades com prazer. O clima organizacional fica mais harmônico e produtivo, estando o colaborador apto a atender às demandas do mercado, que por sua vez se tornam cada vez mais dinâmicas e competitivas.

Segundo Mônica Landin; Nosso corpo tem uma imensa sabedoria. Contudo, devido aos condicionamentos que vamos recebendo ao longo da vida, temos a tendência de nos desconectar dessa sabedoria. Hoje, é comum perceber que se uma pessoa tem uma gripe ou  uma dor de cabeça, ao invés de tentar descobrir o que o corpo quer lhe dizer com isso, a pessoa já toma um comprimido para que a “dor passe”. Mas e a causa, como fica? É como se um mensageiro enviado para lhe dar um recado, ao chegar, ao invés de ser ouvido, fosse preso e amordaçado. Sua missão que era entregar uma mensagem foi sabotada. Então, o que acontece? Aquele que enviou a mensagem se for persistente como é nosso organismo, tentará enviar outros mensageiros mais poderosos até que a mensagem seja recebida, ou buscará outras táticas para ser ouvido.

Hoje o cotidiano de trabalho exige uma produção desestabilizante e desrespeitosa para aquele que produz: o “Individuo”, visto que a velocidade e a quantidade de produção recaem sobre a capacidade deste individuo produtor. A capacidade humana de absorver e elaborar essa enormidade de informações e tarefas de trabalho é sobre humana.

O Trabalho continua robotizado de maneira mais refinada, usa se menos o corpo. Agora é a mente que desempenha o maior numero das atividades, estando conectada o tempo todo, desconsiderando e desativando o corpo, o que desencadeia uma serie de doenças psicossomáticas como: depressão, TOC, pânico, solidão, entre outras. Exemplificamos a fadiga; o que pode parecer estranho é que não corresponde a um esforço muito grande dos órgãos do corpo, mas uma repressão da atividade espontânea desses órgãos (motores e sensoriais). A fadiga não provém somente da sobrecarga de um órgão ou aparelho. A origem ou causa pode ser encontrada também na inatividade. Essa inatividade é entediante porque não é um simples repouso, mas, ao contrario, uma repressão, inibição da atividade espontânea.

A mente que trabalha muito com o corpo parado entra em choque, o organismo fica defasado, visto que uma parte funciona em descompasso com a outra. Afinal estão funcionando em velocidades diferentes.

Para amenizar ou até mesmo resolver está questão, é necessário resignificar este contexto, gerando atividades coesas do corpo com a mente, desta forma o “Individuo”, estaria sendo convidado a desenvolver atividades na sua totalidade gerando resultados positivos.

No ato de criação, as emoções,  pensamentos, processos, frases, pausas, gestos e movimentos, são utilizados de forma coerente e ordenados, como os tons de uma melodia.

Segundo Moreno; Quando o poeta cria um Fausto ou um Hamlet, a pedra angular de sua criação é o seu corpo. O germe seminal de seus heróis ganha existência, e suas qualidades físicas e espirituais desenvolvem-se lado a lado. Corpo e alma são igualmente importantes. Quando a obra criação está concluída, o herói ganha existência completa, não uma pálida ideia mas uma pessoa real.

A inibição psicológica e de ação, como exemplo de vivência negativa é o resultado da impossibilidade do ser humano enfrentar situações que lhe são adversas e gerir seu próprio destino ou, ao menos participar como quiser dessa situação de fato.

Para que possamos agir com maior liberdade, ter possibilidade de poder optar pela direção dos nossos passos, é preciso perceber as informações vindas do corpo, ouvindo-as, respeitando-as, reagindo segundo suas manifestações.
 

O desenvolvimento do corpo em conjunto com a mente, objetiva-se a devolver ao sujeito sua identidade completa, atuando sobre a memória do seu corpo, agindo ao contrário, sobre o espírito através do corpo, sendo o gesto, a postura ou a mímica aquilo que do espírito se traduz pelo corpo e no corpo. Trata-se de devolver ao corpo em sua plenitude, sua função fundamental de prazer.

Convidamos você a realizar este encontro do corpo com a mente, onde estará ativo para desenvolver ou aperfeiçoar ações.



Evanderson Rodrigo e Luciana Oliveira



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Olá Pessoal!

Estarei trabalhando neste WorkShop... Vai ser show. Em breve escrevo aqui para vocês como foi.

No dia 25/06, será realizado no IMPSI: WorkShop - Introdução ao Psicodrama.
Entrada franca, com vagas limitas. 
Inscrições: cursos.impsi@gmail.com
Venha fazer parte deste encontro


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Olá Pessoa!

Hoje iremos dialogar sobre o que dentro da história de Bill Poter, relatada no filme de Porta em Porta, podemos trazer para o nosso cotidiano e o que nela se aplica a teoria e prática do Psicodrama.

Tudo começou em Outubro de 1955, quando Bill Poter portador de paralisia cerebral , se apronta para seu primeiro dia de trabalho, ou melhor o primeiro dia em que ele assume e põe em prática seu objetivo, se tornar um “VENDEDOR”.

Saindo de casa ele recebe um conselho que irá mudar sua forma de lidar com o outro “as pessoas vão custar um pouco a serem simpáticas com você, seja paciente e persistente. Você vai se sair bem”.

Em quantos momentos convivemos com está situação, as pessoas não nos dão atenção ou nos não damos atenção a elas. Sim, ele ressignifica está forma de conviver com o outro, claro que ele teve que ter muita paciência e persistência, nos primeiros dias de trabalho se depara como diversas situações, brigas entre vizinhos, porta na cara, tratado como pedinte, expulso de estabelecimentos. 

No meio de tantas situações nada agradáveis vividas por Bill, podemos destacar um momento em que ele nos exemplifica o que é paciência e persistência, podendo adicionar:Responsabilidade, co – responsabilidade, atenção, dando uma nova resposta, sendo criativo no seu atendimento.

Bill bate na porta de uma Senhora, se deparando com cena que a muitos assustaria, a Senhora o atende com um cachorro latindo e o filho da Senhora gritando a mãe sem parar, quando ele se aproxima da criança, a mesma se assusta e sai chorando. A Senhora abre uma reclamação na empresa onde Bill trabalha o que trás ele a uma conversa com seu chefe que relata a sua vontade de demiti-lo, afinal Bill não era uma “pessoa limitada” aos olhos da sociedade e ainda tinha tido uma reclamação colocando que ele estava assustando as criancinhas.

Você pode estar pensando, Bill foi à casa da Senhora e brigou com a criança e sua Mãe ou melhor ele desistiu...

Você está errado, ele foi novamente à casa da Senhora, mais desta vez com um fantoche, brinca com a criança, conquistando a sua confiança e é claro a Mãe da Criança virou cliente.

Neste ato verificamos o processo criativo de Bill, ele deu uma nova resposta a situação já vivida, gerando o encontro de sua satisfação e do seu cliente.

Os anos se passam e Bill se torna conhecido e reconhecido por todos, ele altera todo seu padrão relacional, se tornando um grande contador de piadas, mais não perde um dos maiores diferenciais deste grande Protagonista, a responsabilidade o respeito com relação ao outro respeitando o SER da forma que ele é, caso que poderemos constatar na sua convivência, com variados tipos de clientes, ele não era evasivo ou preconceituoso, respeitava o que de melhor existia em cada um, ouvindo sua real necessidade de produto, estando sempre atento as reais necessidades de seus clientes.

A tecnologia chega e com ela os 0800 e as vendas por sites, processos rápidos e impessoais, ao se deparar com este novo contexto de negócios Bill coloca: “faz os vendedores parecerem dinossauros, anotam pedidos, não os vendem”.


Sim a era dos Dinossauros, hoje muitos vendedores empurram seus produtos, sem entender do mesmo ou ouvir seu cliente entendendo sua real necessidade, perdendo o contato humano que não gera fidelização do atendimento. 

Está na hora de questionar... 

* Como está o meu atendimento?

* O que a evolução tecnológica trás de aprazo com relação a como estou me relacionando? 

* Ser vendedor de porta em porta significa bater na porta dos meus clientes, entrar dentro das casas deste ou abrir a nossa porta relacional quando nos deparamos com eles?


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Gestão Estratégia x Matriz de Identidade: Nasce o Psicodrama Organizacional

Olá Pessoal,

Hoje começamos o Projeto "Costurando sobre Psicodrama", onde amigos Psicodramatistas e simpatizantes terão um espaço aqui no Blog para compartilhar conosco alguns textos, experiências e ideias.
 Abrimos o Projeto com  Leandro Felipe de São Paulo, ele é Administrador, Psicodramatista e escreve no Blog Moreninho.



Adoro a espontaneidade do Psicodrama, e sou fissurado pelas redes sociométricas que a teoria nos proporciona. Foi juntando estes dois preceitos que surgiu esse post no Encontro com Psicodrama. Conheci a Luciana Oliveira em uma pesquisa aleatória "by Google", e empolgado com a proposta dela muito similar a algumas crenças minhas, não me contive e comecei a estreitar uma conversa sobre o Psicodrama. Fico muito feliz em poder compartilhar visões e conteúdos com ela por aqui, e assim começarmos a costurar novos caminhos para esta teoria que tanto nos fascina. Trago aqui uma das minhas "viagens" no Psicodrama Organizacional, derivada de ensaios para a construção da minha monografia para a formação de Psicodramatista. Boa leitura!!


O primeiro material teórico da maioria dos psicodramatistas contemporâneos acaba sendo a monografia... pois é, e está chegando a minha! Como escolha do tema optei escrever sobre Matriz de Identidade na Missão e Visão do Psicólogo Empreendedor. Não é tão novidade fazer está relação entre a Matriz de Identidade e a Missão e Visão de empresas... a novidade talvez esteja em escrever, porque muito se aplica e pouco de teoriza (acho que isso não é novidade no psicodrama). 
Vamos "estripar", isso. Matriz de Identidade é uma das bases do psicodrama, preocupando-se com a maturidade do indivíduo em diversos contextos, ambientes, papeis, planetas, galáxias... basicamente, dividi-se em três fases:

1ª fase -  Identidade do Eu: O que resume a primeira fase é "o que eu quero", quando a pessoa tem claro para ela seus desejos e intenções. A leitura psicodramática é aplicável desde situações extremamente simples a coisas bastante complexas.Um exemplo ridiculamente simples (e aplicável): ir ao banheiro. Antes de você dirigir-se ao recinto, veio a vontade, o "querer ir ao banheiro". Esta é a 1 fase. 

2 fase - Reconhecimento do Eu: O resumo aqui é "o que eu faço", ou seja quando a pessoa reconhece suas ações e estas estão compatíveis com os seus desejos(fase). Voltando ao exemplo mega-simples: você quis ir ao banheiro (fase), e resolveu levantar da cadeira, perguntou para alguém onde fica o banheiro, se locomoveu ate lá e lá estava você. Todas estas ações fazem parte das ações do indivíduo e, quando trata-se de ações do Eu, estamos falando da 2 fase.

3 fase - Reconhecimento do Tu: Aqui é o momento que perguntamos "o que o outro quer / o que o outro faz". Sendo o psicodrama uma teoria de relações, é extremamente necessário considerarmos o outro para considerarmos um indivíduo saudável. Voltando ao exemplo se ao chegar ao banheiro, uma outra pessoa estiver la usando - o, se você não possuir algum tipo de distúrbio, vai se comportar e esperar o coleguinha sair de lá para você poder  usar, ou seja, você reconheceu que existe outra pessoa ali, e seria inapropriado também abaixar as calças em um local público, porque também tem outras pessoas que iriam considerar sua atitude desconexa com a cultura e o contexto social. pois é, olhe só quantos "Reconhecimentos de Tus", temos na nossa vida! 

Vamos deixar o caderninho do Psicodrama ao lado, e agora pegarmos o caderninho da Administração, gestão estratégica é um dos nomes dados ao conjunto das famosas Missão e Visão. Todo mundo fala que essa é a base para a empresa poder caminhar, e essa é a mais pura verdade. 

Missão: é a razão de ser da empresa. Quando pensamos em abrir um negócio em empreender, ou até mesmo em começarmos a trabalhar a saúde das nossas atitudes empreendedoras, está vinculado no quanto temos claro a nossa, Missão, ou seja, o quanto temos claro o nosso propósito com o nosso negócio, o que queremos oferecer, além do produto em si. 
Visão: onde queremos chegar, qual a referência que queremos ter com o negócio ou trabalho. Uma pergunta que costumo usar para explicar a visão é "se eu perguntar para alguém que conhece a sua empresa como ela é, que resposta você espera que esta pessoa dê?".
E o Psicólogo? Onde entra nisso tudo? Dificilmente vemos um Psicólogo que resolve exercer uma carreira autônoma, seja na clínica, como consultor, avaliador, psicólogo hospitalar.. dando aulas, etc. Com uma Missão e Visão clara.
Este fim de semana ouvi uma definição muito boa para a situação que normalmente ocorre, dizendo que "o psicólogo espera a oportunidade para decidir onde e como irá atuar, ao invés de definir onde irá atuar para decidir onde irá fazer sua oportunidade" (by Tatiany Schiavenatto).
 Vamos "compartilhar" tudo isso: ficou claro a Missão e Visão para você? Viram com a Identidade do Eu ( o que eu quero) está presente nesse processo? No papel do Psicólogo Empreendedor, pode ser fundamental para atuar de maneira saudável, ter clareza com as suas intenções nele, antes de partir para a ação. A 2 e 3 fases são tão fundamentais quanto a 1 fase da Matriz, pois elas irão ditar a viabilidade do seu negócio. Não da para ter sonhos e intenções mirabolantes se você não tem braços para executá-los (Reconhecimento do EU), nem se o mercado, seus pacientes ou clientes não estão preparados ou não comprariam sua ideia. (Reconhecimento do Tu). 

"Nossa... cansei só de pensar em tudo isso". Se você chegou até aqui e essa frase te representa, que bom. Planejar um empreendimento antes de colocar ele em pé é mesmo cansativo, e funciona como exercício físico... um treino para uma corrida: você fica meses treinando o condicionamento físico para correr por segundos ou alguns  kms, e se não treinar, não chega nem no final da corrida. Por isso pense nele, planeje ele, até cansar... para depois não chorar por ele!    



Abraços.

Leandro Felipe


                              Que Psicólogo eu quero ser quando crescer?  

quinta-feira, 31 de março de 2016

Coach Profissional com Sócio – Psicodrama

Aquele que tem um “porquê” para o qual viver aguenta praticamente qualquer “como”.Nietzsche


O processo com um Coach, pode ser denominado como um treinamento, consultoria e mentoring, onde o trabalho é desenvolvido basicamente com intuito da elevação do nível de consciência do participante.

Para a evolução do trabalho é estabelecido uma relação de parceria entre o Coach e Coachee, visando impulsionar a pessoa ao alcance de suas metas mais importantes, possibilitando que realizem seus objetivos e criem uma versão de vida e carreira ideal.

Os principais passos para o desenvolvimento do processo é identificar onde o profissional está e onde quer chegar. Definida a meta a ser alcançada é criado um plano de ação, que será estimulado pelo Coach através de diversas técnicas, sendo a mais utilizada no processo, perguntas, que levaram o profissional a sair de padrões improdutivos, trabalhando novas respostas ou uma maneira de chegar a novas respostas.
 O foco é o futuro, no intuito de transformar as possibilidades em realidade.

O Sócio – Psicodrama amplia as possibilidades de alcançar novas resposta e ações, onde a própria ação do cotidiano dos papéis profissionais são transformados e aprimorados.
E na ação que temos a capacidade de transformar a própria realidade pessoal e o mundo circundante de forma adequada e efetiva.

Uma das técnicas utilizadas pelos Sócio-Psicodramatistas é o Role Play  (role papel e play jogar), na teoria moreniana, cada um de nós “joga” vários papéis e tem nessa possibilidade a perspectiva de realizar transformações autênticas em sua vida e nos relacionamentos interpessoais que estabelece.

Destacamos também os pontos teóricos: Matriz, Clusters, Criatividade, Espontaneidade e a Teoria de Papeis, assim como todas as demais ferramentas e técnicas desenvolvidas por Moreno.

A metodologia rápida e eficaz, permite que nas sessões de coaching as ações sejam refletidas, para que a própria ação do cotidiano dos papéis profissionais se aprimore e transforme, onde é trabalhado os aspectos comportamentais, lidando com os desafios da sua função e com seus próprios bloqueios, revendo o seu papel profissional à luz das suas competências, seu momento de vida e da relação com seus colegas e chefia.

...Todo e qualquer indivíduo está cheio de diferentes papéis em que deseja estar ativo e que nele estão presentes em diferentes fases do desenvolvimento. É em virtude da pressão ativa que essas múltiplas unidades individuais exercem sobre o papel oficial manifesto, que se produz amiúde um sentimento de ansiedade.Moreno




Moreno
Fonte:

Sociodrama nas Organizações / Pontes do Psicodrama / Coaching – A Solução.


terça-feira, 15 de março de 2016

A Sociatria nas Organizações


As Empresas hoje representam uma das instituições mais influentes nos rumos da sociedade, este cenário traz a ela o papel de liderança nas transformações necessárias na sociedade, criando um novo contexto de trabalho onde a instituição mais adaptáveis já estão trabalhando de forma humanizada, sendo que suas ações  no âmbito interno promovem a melhoria na qualidade de vida e de trabalho entre outros fatores, valorizando a pessoa e o grupo, explorando os potenciais individuais. Dentro das metas pré-estabelidas pela Organização, se faz presente a satisfação dos colaboradores, dando valor à empresa ao ser reconhecida por ser um bom local de trabalho.
A Sociatria representa uma ferramenta eficaz a ser utilizada pelas organizações, visto que ela proporciona o entendimento individual e grupal, somado a ação de ser desenvolver o ser humano através da espontaneidade e criatividade, gerando um melhor entendimento com relação ao desempenho do seu papel e potencialidades, o que representa uma maior produtividade do individuo e grupo assim como de a evolução de suas competências.

O Psicodrama pedagogico e organizacional facilita o trabalho com a junção operacional e comportamental pela percepção das facilidades e dificuldades individuais e da Equipe. Facilita também a busca de ações para que a divisão de poder, o compartilhamento das decisões e a maturidade na liderança despertam o comprometimento da equipe. O Grupo percebendo sua dinâmica relacional e estratégica, pode realinhar os pontos frágeis e acentuar os pontos fortes, tornando - se proativos nas demandas e não sendo pego de surpresa na maré dos acontecimentos.(DRUMMOND e SOUZA, 2008, p. 17)


A Sociatria pode ser utilizada nas organizações em reuniões, treinamentos, feedback, recrutamento, avaliação de potencial e desempenho, diagnostico, sensibilização, implementação, relações interpessoais e grupais, planejamento e solucionador de problemas.

A busca do psicodrama é o encontro: a capacidade de um ser humano se relacionar com o outro, respeitando a si próprio e a ele. O profissional é convidado a se perceber e a perceber o contexto, com menor julgamento e maior eficácia para a proposta de se relacionar melhor e construir um objetivo . Isso é obtido por meio de jogos, atividades e simulações adequadas às características e fases de cada grupo e mediante objetos intermediários que ajudam na reflexão para compreensão da atuação individual e grupal, buscando a excelência na atuação.   (DRUMMOND e SOUZA, 2008, p. 17)

A Sociatria busca que cada sujeito desenvolva de forma criativa todo o seu potencial, encontrando respostas novas e espontâneas para situações antigas e já cristalizadas. Entendemos que a utilização da Sociatria nos ambientes organizacionais pode ser uma forma de minimizar as grandes queixas em relação ao mal – estar no trabalho, gerando satisfação emocional ao indivíduo.
Aqui verificamos através de um estudo de caso, como as técnicas Sociatria podem humanizar e auxiliar as empresas, não somente visando o desempenho da empresa, mas buscando o bem estar e a satisfação do colaborador. Compreendemos que os potenciais podem ser desenvolvidos de modo a beneficiar ambos os lados, visando que empresa compreenda o ser humano e não somente o veja como colaborador. Este olhar irá otimizar concomitantemente melhores resultados na organização que terá como beneficio uma maior rentabilidade, inovação e concretização dos planejamentos e metas  estabelecidos.

[...] organizações nas quais as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar resultados que realmente desejam, em que se estimulam padrões de pensamentos novos e abrangentes, a aspiração coletiva ganha liberdade e as pessoas aprendem continuamente a aprender juntas (SENGE, 2013, p.34).