segunda-feira, 13 de abril de 2015

QUAL O PODER DOS JOGOS COOPERATIVOS NAS ORGANIZAÇÕES



O poder de cada um de todos nós expandido pela Cooperação.
Para Tarang Tulku (1998) “a cooperação libera uma força vital de energia criativa que proporciona benefícios muitos mais amplos do que uma pessoa sozinha poderia conseguir".

Quando conseguimos nos descontrair e ficar mais flexível nas nossas interações com os outros, liberamos todo potencial criativo que há em cada um.

Através dos Jogos Cooperativos nos sentimos confortáveis e confiantes para desfazer nossos bloqueios. Expressamos livremente o poder que existe dentro de nós e compartilhamos qualidades e habilidades humanas essenciais, tais como:

·         Alegria;
·         Auto-estima;
·         Confiança e respeito mútuo;
·         Comunicação – “loveback”;
·         Comunhão de objetivos;
·         Paz-ciência / solução pacífica de conflitos;
·         Criatividade;
·         Meditação (medir – a – ação);
·         Simplicidade.

Participando dos Jogos tocamos uns aos outros pelo coração. Desfazemos a ilusão de sermos separados e isolados. E percebemos o quanto é bom e importante ser gente mesmo e respeitar a singularidade do outro.


Fonte: Fábio Otuzi Broto, Jogos Cooperativos.Santos: Edição Re- Novada..

sábado, 4 de abril de 2015

JOGOS COOPERATIVOS NA ORGANIZAÇÕES / EMPRESAS



Um dos grandes desafios dos empresários e gestores é conseguir gerar um movimento de coesão entre seus colaboradores.
Focar o olhar, ações e emoções da sua equipe em uma direção linear dentro das estratégias estabelecidas pela direção da organização.
Os Jogos Cooperativos é uma ferramenta rica, que poderá impulsionar a realização deste grande desafio.
Para compreendermos o quanto esta coesão pode gerar grandes resultados, vamos utilizar o clips como exemplo:
Quanta complexidade foi necessária para gerar um pedacinho de arame entortado, mas, que com um toque especial, quase divino, transformou-se e “Bing Bang”.
É espetacular o propósito de ser “clips”.

Coisas semelhantes e/ou diferentes são reunidas em condições especiais de convivência:

·         Respeito mútuo;
·         Harmonia;
·         Objetivos comuns;
·         Liberdade.

Por exemplo, as folhas de um trabalho escolar, unidas pelo “Clips”, podem permanecer juntas em determinado momento e noutro serem separadas e distribuídas. Depois podem ser “re-colhidas” e “re-unidas”. Há um eterno ir e vir, sem ferir e estragar.
Hoje podemos encontrar “clips” de todos os tipos, tamanhos, cores e com diferentes aplicações. Existe uma diversidade impressionante.
Entretanto, todos “eles”, e, sua simplicidade tem uma unidade de propósito:

                                           “UNIR EM LIBERDADE”  

“A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante do que imaginamos, pois significa nada menos que a maneira como estamos no mundo”.
JB Leonard.

Jogar – e – viver – é uma OPORTUNIDADE criativa para encontrar:

·         Com agente mesmo;
·         Como os outros;
·         Com o TODO.

A partir daí, o “jogo” passa a ser conseqüência das nossas visões, ações e relações.
Existem dos “estilos” básicos de jogos:

1º) Jogar COM o outro – Cooperação.
2º) Jogar CONTRA o outro – Competição.

Estes dois estilos de jogos estão presentes em toda a situação de interdependência, ou seja, em toda situação onde duas ou mais pessoas, ou grupos – ou indivíduos de uma espécie, e espécies – interagem exercendo, uma sobre a outra influencia mútua.

Cooperação:
Uma situação cooperativa é aquela “em que os objetivos dos indivíduos são de tal ordem que, para que o objetivo de um deles possa ser alcançado, todos os demais integrantes, deverão igualmente alcançar os seus respectivos objetivos”.
Morton Deutsvh (in Rodrigues, 1972)

Competição:
Uma situação competitiva é onde “para que um dos membros alcance os seus objetivos os outros serão incapazes de atingir os deles, caracteriza-se como uma situação competitiva”.
Morton Deutsvh (in Rodrigues, 1972)

A antropóloga Ruth Benedict (in Fadiaman, 1979), utilizou o termo “sinergia” para se referir ao grau de cooperação e harmonia interpessoal numa sociedade. Também relacionou esse conceito à ação cooperativa de elementos, que resulta nem efeito global maior do que todos os elementos tomados separadamente.

Sob baixa sinergia: O sucesso de um membro causa perda ou fracasso do outro. 
Sob elevada sinergia: A cooperação atinge o máximo, havendo benefício mútuo de sucesso alcançado.


Segundos os estudos de Morton Deutscch, sobre cooperação e competição, nos fornecem uma série de evidências relacionadas aos indivíduos em pequenos grupos quando colocados diante da necessidade de alcançar metas, ou solucionar conflitos:

Situação Cooperativa
Situação Competitiva
Percebem que o atingimento de seus objetivos, é em parte, conseqüências da ação dos outros membros.
Percebem que o atingimento de seus objetivos, é incompatível com a obtenção dos objetivos dos demais.
São mais sensíveis às solicitações do outros.
São menos sensíveis às solicitações do outros.
Ajudam –se mutuamente com freqüência.
Ajudam –se mutuamente com menor freqüência.
Há maior homogeneidade na quantidade de contribuições e participações.
Há menor homogeneidade na quantidade de contribuições e participações.
A produtividade em termos qualitativos é maior.
A produtividade em termos qualitativos é menor.
A especialização de atividades é maior.
A especialização de atividades é menor.

A respeito da manifestação de cooperação e competição em pequenos grupos, Deutsch comenta:
“A intercomunicação de idéias, a coordenação de esforços, a amizade e o orgulho por pertencer ao grupo, que são fundamentais para a harmonia e a eficácia, parece desaparecer quando seus membros se vêm em situação de competir para obtenção de objetivos mutuamente exclusivos.

A demais, há alguma indicação que a competição produza maior insegurança pessoal (expectativa de hostilidade por partes dos outros), do que a cooperação.”