sexta-feira, 22 de abril de 2016

Olá Pessoa!

Hoje iremos dialogar sobre o que dentro da história de Bill Poter, relatada no filme de Porta em Porta, podemos trazer para o nosso cotidiano e o que nela se aplica a teoria e prática do Psicodrama.

Tudo começou em Outubro de 1955, quando Bill Poter portador de paralisia cerebral , se apronta para seu primeiro dia de trabalho, ou melhor o primeiro dia em que ele assume e põe em prática seu objetivo, se tornar um “VENDEDOR”.

Saindo de casa ele recebe um conselho que irá mudar sua forma de lidar com o outro “as pessoas vão custar um pouco a serem simpáticas com você, seja paciente e persistente. Você vai se sair bem”.

Em quantos momentos convivemos com está situação, as pessoas não nos dão atenção ou nos não damos atenção a elas. Sim, ele ressignifica está forma de conviver com o outro, claro que ele teve que ter muita paciência e persistência, nos primeiros dias de trabalho se depara como diversas situações, brigas entre vizinhos, porta na cara, tratado como pedinte, expulso de estabelecimentos. 

No meio de tantas situações nada agradáveis vividas por Bill, podemos destacar um momento em que ele nos exemplifica o que é paciência e persistência, podendo adicionar:Responsabilidade, co – responsabilidade, atenção, dando uma nova resposta, sendo criativo no seu atendimento.

Bill bate na porta de uma Senhora, se deparando com cena que a muitos assustaria, a Senhora o atende com um cachorro latindo e o filho da Senhora gritando a mãe sem parar, quando ele se aproxima da criança, a mesma se assusta e sai chorando. A Senhora abre uma reclamação na empresa onde Bill trabalha o que trás ele a uma conversa com seu chefe que relata a sua vontade de demiti-lo, afinal Bill não era uma “pessoa limitada” aos olhos da sociedade e ainda tinha tido uma reclamação colocando que ele estava assustando as criancinhas.

Você pode estar pensando, Bill foi à casa da Senhora e brigou com a criança e sua Mãe ou melhor ele desistiu...

Você está errado, ele foi novamente à casa da Senhora, mais desta vez com um fantoche, brinca com a criança, conquistando a sua confiança e é claro a Mãe da Criança virou cliente.

Neste ato verificamos o processo criativo de Bill, ele deu uma nova resposta a situação já vivida, gerando o encontro de sua satisfação e do seu cliente.

Os anos se passam e Bill se torna conhecido e reconhecido por todos, ele altera todo seu padrão relacional, se tornando um grande contador de piadas, mais não perde um dos maiores diferenciais deste grande Protagonista, a responsabilidade o respeito com relação ao outro respeitando o SER da forma que ele é, caso que poderemos constatar na sua convivência, com variados tipos de clientes, ele não era evasivo ou preconceituoso, respeitava o que de melhor existia em cada um, ouvindo sua real necessidade de produto, estando sempre atento as reais necessidades de seus clientes.

A tecnologia chega e com ela os 0800 e as vendas por sites, processos rápidos e impessoais, ao se deparar com este novo contexto de negócios Bill coloca: “faz os vendedores parecerem dinossauros, anotam pedidos, não os vendem”.


Sim a era dos Dinossauros, hoje muitos vendedores empurram seus produtos, sem entender do mesmo ou ouvir seu cliente entendendo sua real necessidade, perdendo o contato humano que não gera fidelização do atendimento. 

Está na hora de questionar... 

* Como está o meu atendimento?

* O que a evolução tecnológica trás de aprazo com relação a como estou me relacionando? 

* Ser vendedor de porta em porta significa bater na porta dos meus clientes, entrar dentro das casas deste ou abrir a nossa porta relacional quando nos deparamos com eles?


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