quinta-feira, 9 de junho de 2016

Corpo e Mente Gerando Novas Ações

As Organizações hoje não estão mais preocupadas apenas com os avanços tecnológicos e planos de Marketing que conquistam uma maior visibilidade da sua marca e clientes.

O seu capital Humano está sendo também uma das ferramentas mais valorizadas em todas suas dimensões, tudo o que foi e será criado deriva da participação ativa do ser humano, o que gera uma consciência da importância de se estabelecer qualidade de vida dentro da organização. 

Isso gera a expansão das potencialidades, criatividade e produtividade, estando atentos ao ambiente laboral a fim de modificá-lo visando neutralizar os fatores de riscos de doenças e acidentes, dando condições adequadas de trabalho, respeitando o profissional.

 Quando é desenvolvido um trabalho onde o corpo e a mente são tratados em conjunto, percebe-se que os colaboradores ficam mais motivados, íntegros e plenos. Realizam suas atividades com prazer. O clima organizacional fica mais harmônico e produtivo, estando o colaborador apto a atender às demandas do mercado, que por sua vez se tornam cada vez mais dinâmicas e competitivas.

Segundo Mônica Landin; Nosso corpo tem uma imensa sabedoria. Contudo, devido aos condicionamentos que vamos recebendo ao longo da vida, temos a tendência de nos desconectar dessa sabedoria. Hoje, é comum perceber que se uma pessoa tem uma gripe ou  uma dor de cabeça, ao invés de tentar descobrir o que o corpo quer lhe dizer com isso, a pessoa já toma um comprimido para que a “dor passe”. Mas e a causa, como fica? É como se um mensageiro enviado para lhe dar um recado, ao chegar, ao invés de ser ouvido, fosse preso e amordaçado. Sua missão que era entregar uma mensagem foi sabotada. Então, o que acontece? Aquele que enviou a mensagem se for persistente como é nosso organismo, tentará enviar outros mensageiros mais poderosos até que a mensagem seja recebida, ou buscará outras táticas para ser ouvido.

Hoje o cotidiano de trabalho exige uma produção desestabilizante e desrespeitosa para aquele que produz: o “Individuo”, visto que a velocidade e a quantidade de produção recaem sobre a capacidade deste individuo produtor. A capacidade humana de absorver e elaborar essa enormidade de informações e tarefas de trabalho é sobre humana.

O Trabalho continua robotizado de maneira mais refinada, usa se menos o corpo. Agora é a mente que desempenha o maior numero das atividades, estando conectada o tempo todo, desconsiderando e desativando o corpo, o que desencadeia uma serie de doenças psicossomáticas como: depressão, TOC, pânico, solidão, entre outras. Exemplificamos a fadiga; o que pode parecer estranho é que não corresponde a um esforço muito grande dos órgãos do corpo, mas uma repressão da atividade espontânea desses órgãos (motores e sensoriais). A fadiga não provém somente da sobrecarga de um órgão ou aparelho. A origem ou causa pode ser encontrada também na inatividade. Essa inatividade é entediante porque não é um simples repouso, mas, ao contrario, uma repressão, inibição da atividade espontânea.

A mente que trabalha muito com o corpo parado entra em choque, o organismo fica defasado, visto que uma parte funciona em descompasso com a outra. Afinal estão funcionando em velocidades diferentes.

Para amenizar ou até mesmo resolver está questão, é necessário resignificar este contexto, gerando atividades coesas do corpo com a mente, desta forma o “Individuo”, estaria sendo convidado a desenvolver atividades na sua totalidade gerando resultados positivos.

No ato de criação, as emoções,  pensamentos, processos, frases, pausas, gestos e movimentos, são utilizados de forma coerente e ordenados, como os tons de uma melodia.

Segundo Moreno; Quando o poeta cria um Fausto ou um Hamlet, a pedra angular de sua criação é o seu corpo. O germe seminal de seus heróis ganha existência, e suas qualidades físicas e espirituais desenvolvem-se lado a lado. Corpo e alma são igualmente importantes. Quando a obra criação está concluída, o herói ganha existência completa, não uma pálida ideia mas uma pessoa real.

A inibição psicológica e de ação, como exemplo de vivência negativa é o resultado da impossibilidade do ser humano enfrentar situações que lhe são adversas e gerir seu próprio destino ou, ao menos participar como quiser dessa situação de fato.

Para que possamos agir com maior liberdade, ter possibilidade de poder optar pela direção dos nossos passos, é preciso perceber as informações vindas do corpo, ouvindo-as, respeitando-as, reagindo segundo suas manifestações.
 

O desenvolvimento do corpo em conjunto com a mente, objetiva-se a devolver ao sujeito sua identidade completa, atuando sobre a memória do seu corpo, agindo ao contrário, sobre o espírito através do corpo, sendo o gesto, a postura ou a mímica aquilo que do espírito se traduz pelo corpo e no corpo. Trata-se de devolver ao corpo em sua plenitude, sua função fundamental de prazer.

Convidamos você a realizar este encontro do corpo com a mente, onde estará ativo para desenvolver ou aperfeiçoar ações.



Evanderson Rodrigo e Luciana Oliveira



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