quarta-feira, 18 de março de 2015

PSICODRAMA EM SELEÇÃO E AVALIAÇÃO - O DESAFIO DE AVALIAR PESSOAS

Psicodrama em Seleção e Avaliação

O desafio de selecionar e avaliar pessoas no cenário atual:




É vivenciado atualmente o questionamento de qual é a melhor forma de avaliar o profissional mais adequado para determinada função na organização.
Este questionamento ocorre num tempo em que vários instrumentos avaliativos, como testes psicológicos, tiveram sua eficácia questionada e muitos deles foram eliminados das baterias de avaliação pelo Conselho Federal de Psicologia, fica a lacuna: como perceber e avaliar com segurança os comportamentos esperados num profissional para determinado contexto de atuação? Que impacto essa avaliação tem no profissional avaliado? Como criar um processo favorável às partes, no sentido de garantir ética, efetividade e imparcialidade? Qual o perfil ideal do avaliador?
Verifica-se que as organizações estão utilizando instrumentos virtuais: testes on line, entrevistas on line, inventário on line, etc, para avaliar seus futuros colaboradores. Estes instrumentos trazem uma imagem positiva, com seus gráficos de avaliação apontando várias informações, características e perfis dos avaliados, concomitante representa economia financeira pelo baixo custo.
As utilizações destas ferramentas geram uma onda “consumir / formatar / padronizar”, já o ser humano segue outra necessidade. Ele continua necessitando de nove meses para ser gerado e lançado ao mundo, continua levando quarenta anos para ter quarenta anos cronológicos, sem considerar as idades biológicas, psíquica e emocional, que muitas vezes estão distantes ou divergentes num mesmo ser.
Um processo seletivo deve seguramente conter oportunidades presenciais que permitem sentir, tocar, perceber, captar, compartilhar e analisar as facetas do profissional.
O Jogo Dramático é um instrumento que possibilita avaliar e desenvolver o grau de espontaneidade e criatividade dos indivíduos, através de suas características, estado de ânimo e emoções.

Fonte: Beatriz Flecha, Pontes do Psicodrama. Belo Horizonte: 2007.

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