Teoria da Complexidade:
“Estamos vivendo uma
revolução de modelos científicos e isso desestabiliza nossos modelos mentais e
gera forte resistência às mudanças”
(Oliveira,
2003, p:12).
A
teoria da complexidade nos diz que no universo tudo é evolução e a ordem é
provisória, que todos os fenômenos são interligados e que nos fenômenos
complexos não existem determinismo: tudo é imprevisível e que vivemos a era das
incertezas.
As
organizações são complexas e paradoxais, tendo como um dos pontos mais
importantes a comunicação. Estamos na era da impermanência e imprevisibilidade,
nada esta definido, os paradigmas se alteraram para: instabilidade, casualidade
não linear, ruptura, caos e desequilíbrio.
As
três grandes dificuldades das organizações para se adaptar a este novo contexto
são:
·
A resistência natural de mudanças dos hábitos
tradicionais.
·
O desconhecimento da teoria da complexidade.
·
E a inútil polêmica dualista de um e outro
(mecanismo ou complexidade).
A
chave do sucesso nas organizações, esta centrada na gestão adequada das
mudanças e nas pessoas, estas são as ferramentas que devem ser trabalhadas para
a organização se tornar mais competitiva.
Com
o advento dos estudos da Inteligência Emocional, da Teoria Sistêmica e da
Teoria da Complexidade, surgiu uma tendência em muitas empresas de reverterem
seu paradigma, valorizando o quociente emocional tanto quanto o quociente
intelectual. As pessoas passaram a ser valorizadas e vistas como seres
complexos, em perfeita evolução e capazes de criar, inovar e atingir resultados
organizacionais, desde que lhe sejam dadas as condições para desenvolver todo o
seu potencial intelectual e emocional e suas competências.
As
relações interpessoais saudáveis ganharam destaque nas empresas, assim como o
trabalho em equipe constituindo-se em fatores de excelência organizacional.
Fonte: Thelma M. Teixeira, Psicodrama
Empresarial. Belo Horizonte: Santa Clara 2008.
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