sexta-feira, 29 de agosto de 2014

J. D . : VOCÊ É O MAIOR DIFERENCIAL DA SUA EMPRESA


Objetivo: Despertar no grupo a sua alta valorização.

Aquecimento Inespecífico:
Lembranças:

Solicita-se que o grupo se sente feche os olhos e se lembre de um momento em que sobressaíram dentro das suas atividades na Rede Netimóveis. Momentos em que sua criatividade, inovação, atendimento, disponibilidade, paciência fizeram com que uma situação que no primeiro momento não tinha solução, foi resolvida com perspicácia e excelência.
Após o grupo é convidado a sair do auditório ainda pensando nas lembranças de seu sucesso e formem uma fila na porta do auditório.
Duração 05 Min.

Aquecimento Especifico:

Caminho da Alma:
Os Egos Auxiliares formam um corredor na parte de dentro do auditório onde receberá o Grupo de Agentes 1 participante de cada vez.
 Um a um dos membros do Grupo de Agentes é convidado a entrar na sala onde é recebido com palavras carinhosas, inicialmente pelo Diretor que esta na porta conduzido a entrada dos participantes após pelos Egos Auxiliares, a partir do momento que o participante percorre o caminho da alma ele passa a fazer parte do mesmo, recebendo os membros do grupo.
Depois que todos os participantes entram no auditório e percorreram o caminho da alma,é solicitado que pensem em uma palavra que remeta o que eles estão sentindo naquele momento, após o grupo é convidado a fazer uma “hola”, no momento em que se levantam falam alto a palavra que pensou.
Duração: 08 Min.

 O Jogo Dramático:
Eu sou o diferencial:

O grupo é convidado a se dividir em sub grupos onde compartilham sua experiências de sucesso, já dada a consigna que terão que escolher uma historia a ser compartilhada com o todo o grupo.
Duração: 08 Min.

Após cada sub-grupo irá apresentar brevemente o seu caso, onde todo o grupo irá eleger 02 casos a serem apresentados.
Duração: 10 Min.



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

JOGO COOPERATIVO - OLHOS DE ÁGUIA

Fiz uma viagem muito longa, para um lugar especial.

 Precisava encontrar uma coisa importante. 

Quando cheguei lá, percebi que aquilo que eu buscava estava, exatamente, no lugar de onde em havia partido. 

Desde então, eu estou voltando...

 Porém com outros olhos!!!



O jogo foi realizado com a equipe da Boreal Netimóveis, com intuito de validar e desperta nos mesmos que a melhor ferramenta de trabalho que a instituição possui é os colaboradores.
Como foi desenvolvido o jogo:

1 – Foi solicitado 4 voluntários, assim que os mesmos de disponibilizaram foi apresentado um texto que remete a idéia de viagem.

2-  Solicitou-se aos voluntários que realizassem uma introspecção dos primeiros dias de trabalho a partir da entrevista para ingressarem na instituição, qual era suas motivações, sonhos, estado de espírito, entre outros sentimentos. Assim que os mesmos conseguiam se conectar e vivenciar estes primeiros contatos deveriam dar um passo para frente.

3- Após os voluntários foram informados que a partir daquele momento eles eram Águias e como tais deveriam fazer contato com a outra Águia que estava a sua frente, através do olhar. Salientamos que o objetivo era permanecer durante todo o tempo com os olhos nos olhos.

4- Iniciamos a viagem, o primeiro vôo, neste eles deveriam seguir as consignas dadas, mantendo o pensamento na viagem mental que realizaram no início das suas atividades na instituição, mantendo sempre os olhos nos olhos da outra Águia.

5 – Iniciaram – se os comandos:
·         Começamos dando um passinho para trás...
·         Mais um...
·         Agora um grande passo para esquerda...
·         Dois passos para trás..
·         Um pulo para direita...
·         Uma rodadinha...

6 – Chegamos...  Esta foi a primeira parada...
Solicitou –se às Águias que pensassem no que estavam sentindo, qual era o propósito delas.
  
7- Iniciamos a segunda viagem, agora de volta ao ponto de onde partimos:
·         Uma rodadinha...
·         Um pulo para a esquerda...
·         Dois passos para a frente...
·         Um grande passo para a direita ...
·         Um passinho para frente, prepare-se...
·         Mais um passo e CHEGAMOS...

8 – No compartilhar e processar foi salientado a importância de se voltar ao ponto de partida  se energizando das boas expectativas que temos toda vez que iniciamos um processo e as características da Águia como o foco.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Jogo Dramático - O Corpo e seus Elementos


Título: O Corpo e seus Elementos;

Objetivo: Proporcionar ao grupo, um contato inicial com seu Eu, para no segundo momento ser levado ao encontro com outro, gerando uma reflexão sobre a importância de se relacionar e mudar de atitude, dentro do grupo de trabalho;

Material: Almofadas, som, música.

Duração: 60 minutos.



Aquecimentos:

>> Aquecimento Inespecífico:

·         Diretora inicia atividade realizando um alongamento com o grupo. Os movimentos representam passos de danças que são colocados aos participantes de forma leve.
·         Diretora chega a um exercício que todos os membros do grupo estão deitados no chão.

>> Aquecimento Especifico:

·         Deitados no chão, os membros do grupo são convidados a se acomodarem de forma a se sentirem confortáveis e fecharem os olhos.
·         Durante alguns minutos a musica toma conta do ambiente, aos poucos a Diretora vai realizando consignas referentes aos elementos da natureza: Terra/Metal/ Água/ Madeira/ Fogo. Nestas consignas se coloco as formas e sentidos que estes elementos podem gerar, abrindo espaço para que os participantes possam gerar movimentos leves que representem o mesmo.
·         Após a exposição de todos os elementos, realiza-se uma sociometria dividindo o grupo em sub grupos.

Dramatização:
·         Solicitamos que cada grupo converse entre se quais os sentimentos foram despertados, após criarem um movimento (dança) que represente estes sentimento.
·        Após cada grupo ter montado seu movimento, os mesmo são convidados a demonstrarem a grupo.

Exemplo: Terra realiza seu movimento, a Diretora congela e solicita que água entre em cena, após descongela e os  dois elementos dançam juntos, após congela um novo elemento demonstra seu movimento e após todos dançam juntos, esta ação vai ocorrendo até que todo o grupo esteja dançando.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Jogo Dramático - A Força do Espelho


Objetivo: Através da técnica do espelho, despertar alto percepção através do olhar do outro percebo características e aspectos do meu EU não percebidas;
Material: Som e musica;
Duração: 60 minutos;

Aquecimento Inespecífico:

Caminho da Alma:
O Diretor convida os participantes do grupo a se retirarem da sala formando uma fila no corredor de entrada da sala, onde é solicitado a todos que aguardem, pois cada um entrará sozinho na sala. Após um a um dos membros do grupo são convidados a entrar na sala onde são recebidos com palavras carinhosas, inicialmente pelo Diretor, Egos Auxiliar e após pelos membros do grupo, formando um túnel.
Depois que todos os participantes entram na sala e percorreram o caminho da alma, os participantes voltam a caminhar pelo o túnel um de cada vez, só que desta vez antes de percorre-lo deverá falar uma palavra que signifique como está se sentindo naquele momento,  a palavra é repetida por todo o grupo enquanto o participante percorre o caminho.
No final o Diretor direciona que cada participante deverá acolher a pessoa que esta na sua frente no túnel.

Aquecimento Especifico:

Roda Expressiva da Alma:
O grupo é convidado a se formar em roda, ao som de uma musica.
Após cada membro do grupo e convidado a falar uma palavra e realizar um movimento, após o participante observa enquanto todo o restante do grupo copia o seu movimento.

O Jogo Dramático:

Força do Espelho:
O grupo é dividido em 02 (dois) subgrupos, um é convidado ao palco e o outro a observar, sendo que o que esta observando é direcionado pelo Diretor a observar 01 (um) participante especifico. O grupo que está no palco recebe a consigna de caminhar pelo espaço, por um período de 05 minutos, após o diretor convida o grupo que estava caminhando a se sentar e o que estava observando a se dirigir ao palco.

O grupo que estava assistindo vai realizar os mesmos movimentos e características do grupo que caminhava, cada qual do participante que estava observando, a partir das palmas do Diretor o participante deverá aumentar as características mais acentuadas do imitado.
Após 10 Minutos o diretor congela a cena e convida cada participante a se dirigir a pessoa que eles acreditam que estava o imitando e realizar uma estatua.
Depois o outro grupo passa a ser observado e o jogo acontece para todos no mesmo sentido de ser observador e observado.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Jogo Dramático

O que é o Jogo Dramático?
 Podemos defini-lo como uma atividade que permite avaliar e desenvolver o grau de espontaneidade e criatividade do indivíduo, através de suas características, estado de ânimo e/ou emoções na obtenção e resolução de conflitos ligados aos objetivos propostos.
 O Jogo Dramático está inserido na teoria do Psicodrama, diferenciando do termo Jogos Dramáticos utilizados no Teatro com o objetivo de desenvolver somente o papel de ator. Além disso, os conflitos emergem em detrimento dos objetivos e critérios estabelecidos pelo Diretor e estes, são trabalhados. Esta é a diferença vital, ou seja, é Jogo porque promove o lúdico, é Dramático pela proposta em trabalhar os conflitos que surgem. Conflitos estes que, no nosso enfoque, restringem-se somente ao papel profissional e aos objetivos propostos pelo Diretor.

Características do jogo dramático:

1- É uma atividade voluntária, ou seja, é preciso haver aceitação dos participantes para se "jogar". É uma proposta livre que pode ser interrompida, se necessário;
2- Tem regras especificas e absolutas. É preciso, portanto, que os participantes concordem com o que é proposto pelo jogo. No caso de um ou mais participantes não cumprirem as regras, deve se considerar se houve aceitação das mesmas, pois desobedece las significa o fim do mesmo. Se as regras forem alteradas, o jogo também se modificara.
3- Tem um tempo de duração delimitado, que varia de acordo com o jogo ou a necessidade do Diretor.
4- Tem um espaço, que e o próprio contexto dramático. Este espaço pode ser ampliado ou reduzido de acordo com a proposta do jogo;
5- Há o resgate da ordem lúdica, criando uma perfeição temporária durante o jogo, ou seja, a predisposição para o jogo faz com que os participantes interrompam e ou desprendam da vida real;
6- Tem um objetivo especifico: busca a identificação e a resolução de conflitos, sendo esta característica que o diferencia no jogo dramático dentro do Psicodrama.

Ao aplicar um Jogo Dramático, o diretor devera estar atento em qual fase da Matriz de Identidade se encontra o grupo. Sendo estas:

Primeira Fase - Identidade do Eu:
>> No jogo não pode ter contato físico entre os participantes;
>>O Diretor deve ser direto, estabelecendo as regras que devem ser seguida;
>> Não se constrói personagens;
>> Normalmente as pessoas estão mais passivas, com isso, o diretor tem que estimular o grupo, ser ativo;
>> Os Vínculos são frágeis nesta fase, podendo gerar transferências;

Nesta fase deve ser utilizado jogos de apresentação, aquecimento, interiorização, relaxamento e interiorização.
O objetivo dos jogos é desenvolver a sensação e principio de percepção, um momento do EU-COMIGO, garantindo ao indivíduo a descoberta de si mesmo, promovendo também um principio de interação entre os elementos, a fim de desenvolver um reconhecimento Grupal.

Segunda Fase - Reconhecimento do Eu:
>> Os papeis começam a aparecer, como o líder;
>> As personalidades começam aparecer assumindo papeis (poucos);
>> Surgem os sub grupos por afinidades;
>> Começa a ser utilizado objetos intermediários;
Nesta fase são utilizados jogos de percepção de si mesmo, percepção do outro / Espelho e Pre - inversão. Abrindo o grupo para interagir com o outro, podendo os jogos serem individuais ou em duplas.
O objetivo destes jogos é a descoberta do outro, suas características, envolvendo o senso de percepção e principio de comunicação. E o momento do EU e do OUTRO, onde o indivíduo percebe se através do outro (espelho).

Terceira Fase - Reconhecimento do Tu:
>> As lideranças aparecem;
>> Ocorrem troca de papeis;
>> O grupo esta coeso;
>> Os jogos possuem ligação direta com o outro;
>> Inicia - se com duplas, trios, quartetos e ate com o grupo todo;
>> Pode - se construir personagens, avaliando a qualidade dramática, a espontaneidade e a criatividade na construção de papeis.

Nesta fase utiliza se de jogos que apresentam características de comunicação e interseção EU - ELE x EU - NOS ), podendo avaliar as redes sociometricas do indivíduo e do grupo.

Os jogos possuem o objetivo configurar a integração entre os participantes.

Fonte:
100 jogos para grupo - Ronaldo Yudi K. Yozo
Apostila de Jogos Dramáticos

GRUPAÇÃO

O encontro de Sócio - Psicodramatistas, com intuito de estudar, vivenciar e compartilhar experiências.

Formou-se GRUPAÇÃO...

Em breve teremos mais noticias 


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Expressão Corporal


A Expressão Corporal explora a manifestação da personalidade mais completa, explorando o alto conhecimento.O seu estudo propõe o resgate e o desenvolvimento de todas as possibilidades humanas inerentes ao movimento corporal. A expressão corporal funcionaliza a linguagem do corpo em suas estruturações e desenvolvimentos. Por isso leva a manifestação da personalidade, a um conhecimento e uma consciência mais completa para fora e para dentro do indivíduo, enfim, a uma comunicação fluida, capaz de promover uma profunda transformação de atitude básica da personalidade. 


O Psicodramatista tem que estar sempre pronto para entrar em cena, o domínio da 
sua expressão corporal e uma ferramenta que o ajuda:
>> A realizar vários papeis em uma única cena no caso do Psicodrama Bipessoal; >> Entrar em cena como Ego Auxiliar, nos variados papeis necessários podendo ser: uma 
pessoa, coisa ou objeto;
>> Contato com o corpo gerando conhecimento dos seus limites e com isso promovendo 
novos movimentos.
>> O aquecimento para as técnicas Psicodramaticas, proporcionando uma aproximação da 
espontaneidade e criatividade. 
>> A ruptura com as conservas culturais, gerando o processo criativo.
>> O fluir livre do corpo, ritmado e em harmonia com o ambiente, que eleva a expressão dos 
sentimentos;
>> Uso de vários níveis de espaço;
>> Uso de suas dimensões tendo como centro o indivíduo;
>> Uso de gestos criadores segundo as varias linhas e diagnósticos do espaço sinestésico. 

Nas aulas ministradas pelo Prof. Evanderson Mendes, vivenciamos os jogos, abaixo 
relacionados que nos levou a um maior contato e domínio da nossa expressão 
corporal:


- Alongamento:

 EU-EU: Foi solicitado ao grupo que se deite no chão em formato de cruz, após foi dada consigna de movimentos:

Colocar os pés no chão e levantar o abdome.
Deitados, levantar os braços tentando alcançar o teto, com o tórax no chão.
Deitados de barriga para baixo, com as mãos apoiadas no chão, levantar a cabeça alongando o corpo.


EU-TU: Foram formadas duplas:
Um fica na sempre do outro, quando o diretor da o comando a pessoa da frente tenta andar e a pessoa atrás o segura pela cintura impossibilitando o movimento. (após um período de 05 minutos quem segura tenta andar).
Um fica na sempre do outro, quando o diretor da o comando a pessoa da frente pula e a pessoa atrás o ajuda impulsionando o movimento. (após um período de 05 minutos quem impulsiona tenta pular).
Um fica na sempre do outro, quando o diretor da o comando a pessoa da frente tenta saltar e a pessoa atrás o segura impossibilitando o movimento. (após um período de 05 minutos quem impossibilita o salto, tenta saltar).

- Espelho:

Em dupla realiza se a técnica do espelho, um faz movimentos e o outro o imita, após troca de papeis e quem imitava realizava os movimentos.
Após a vivencia foi compartilhado com o grupo as dificuldades e facilidades sentidas ao vivenciar a técnica.

- Vira Vira:

O grupo se forma em roda, onde um fica de frente ao centro e do lado de costa sucessivamente, o diretor da a consigna de uma frase e altera sua posição virando de costa para o centro da roda, quem esta ao seu lado pega a última palavra como inicio da sua frase, após terminar a frase vira para o centro da roda e assim cada membro do grupo cria uma frase e altera sua posição na roda.
Está jogo é um excelente exercício, para aperfeiçoar o Psicodramátista para técnica de inversão de papeis, visto que ao entrar em cena o mesmo tem que utilizar a última palavra dita pelo protagonista.

- Leitura Gestual:

O grupo se posiciona como platéia, o Diretor convida um membro a se colocar atrás da platéia e contar uma historia utilizando mímicas, outro participante de grupo é convidados a narrar a historia contada. Salientamos que apenas o narrador visualiza as mímicas.
Este jogo trabalha a espontaneidade e criatividade. Sendo importante salientar que em muitos casos o narrador interpreta os gestos com significados diferentes do que o criador da historia desejava narrar.

- Alongamento:

O grupo foi convidado a se deitar com o abdômen para cima, após foi dada a consigna para virar o corpo para direita e esquerda.
O grupo se forma em duplas, uma fica deitado, enquanto o outro de pé realiza alongamento no braços e penas da pessoa deitadas, com movimento variados. Após quem ficou deitado faz os movimentos em quem ficou de pé.
Foi trabalhado nestes exercícios o subtexto: todos nós carregamos um emaranhado de emoções e reagimos conforme estas emoções. Onde não há expressão, ali está uma retenção. “Não posso largar, nada do que ainda não peguei”, por isso precisamos ter-nos nas mãos, aprender a lidar com as emoções.

- Tibitar:

Tibitar é um jogo, onde 04 participantes do grupo combinam entre se uma ação. Ex: Tossir, comer, falar, etc.
Após acordada a ação eles voltam ao grupo, que terão que desvendar a ação, realizando perguntas.
Ex: Você tibita na escola?
A brincadeira nos leva a reflexão de como estamos nos expressando, se somos capazes de perceber o outro.

- Sons Combinados:

Um membro do grupo faz um som, os demais o imitam.
Vários sons são criados e imitados. Após o grupo é dividido em subgrupos onde devem criar sons que se completam.
Ex: Um inicia um som, o outro cria um novo som que combina com o inicial sucessivamente. 




- Alongamento:

 O grupo em circulo realizou vários movimentos não usuais, atendendo as consignas do Diretor.
┼  O grupo caminhou pela sala, atendendo a consigna do Diretor, onde foi solicitados que caminhassem de forma não usual aos mesmos, utilizando os planos baixo, médio e alto, alterando inclusive as suas expressões faciais.
- Jogo da Bola:

O Diretor solicitou que o grupo formasse dois sub- grupos, e que se posicionassem em fila. Após entregou ao primeiro de cada fila, um cone de garrafa pet onde um deveria mandar a bola com o cone para que o membro do outro grupo pegasse a bola com o cone. Quando um errava ia para o final da fila e o jogo continuava com o próximo da fila.
 Depois de várias jogadas, a bola foi trocada por uma mais pesada.
Quando o grupo começou a ser mais assertivo em suas jogadas, o Diretor dividiu o grupo em quarto sub- grupos, com duas duplas jogando ao mesmo tempo.
Chegou um momento da brincadeira, onde todo o grupo estava obtendo sucesso em suas jogadas, diferente do inicio onde a margem de erro era grande.
Quando o jogo foi encerrado, o grupo refletiu que a partir do momento que começaram a perceber o outro e movimentar mais o corpo obtiveram mais sucesso em suas jogadas.

- Objeto:

O grupo convidado pelo Diretor a se posicionar em roda, após o mesmo colocou objeto no centro da roda.
Foi dada a consigna que cada participante criasse um novo objeto com o mesmo.
Ex: Um tampa de liquidificador se transformou em: Volante de carro, peão, prato de comida, etc.

- Cena:

O grupo foi dividido em sub-grupos, a cada foi entregue um objeto.
O Diretor deu a consigna que os grupos criasse uma cena, salientando a importância:
>> Quem? (quem são)
>> Onde? (onde estão)
>> O que? (o que vão fazer)

Os objetos se transformaram em microfone, bola de cristal e coração.


Fonte:
Apostila Evanderson Mendes

domingo, 4 de maio de 2014

O Jogo do Esconde - Esconde

O Jogo do Esconde - Esconde


“Contam que uma vez reuniram-se todos os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra”.

Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:

Vamos brincar de esconde-esconde?

A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE sem poder conter-se perguntou:

Esconde-esconde? Como é isso?

É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.

O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.

Mas nem todos quiseram participar; a VERDADE preferiu não esconder-se. “Para quê, se no final todos me encontram?” – Pensou.

A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.

Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.

A subiu ao céu e A INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para alguns de seus amigos: se era um lago cristalino ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ se era o vôo de uma borboleta o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol.

O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.

A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade escondeu-se atrás do arco-íris.) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.

O ESQUECIMENTO,... Não recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.

Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente decidiu-se esconder-se entre suas pétalas.

Um milhão! – terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA apenas à três passos de uma pedra.

Depois, escutou-se a discutindo com DEUS no céu sobre zoologia.

Sentiu vibrar a PAIXÃO e O DESEJO nos vulcões.

Em um descuido encontrou a INVEJA e claro, pôde deduzir onde estava o TRIUNFO.

O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.

De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA.

A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir-se de que lado esconder-se.

E assim foi encontrado a todos: o TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.

A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava à ponto de dar-se por vencida encontrou um roseiral.

Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.

Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.

A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se.

Chorou, rezou, implorou, e até prometeu ser seu guia.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra:

“O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.”



quinta-feira, 1 de maio de 2014

19º Congresso Brasileiro de Psicodrama

Olá Pessoal,
Começou ontem o 19º Congresso Brasileiro de Psicodrama em Foz do Iguaçu.
Convidamos a todos Morenianos que compartilhem conosco está vivencia.





Reforçando Conceitos - Parte III

Esta é a Minha lei:Não permitas que a verdadefique sem nascer.E se tu não podes suportar a verdade,ajuda aquele que pode suportá-laFaz com que ela floresçae preencha o mundo inteiro.
J. L. Moreno


 – Moreno diz que quanto mais perturbado estiver à organização mental, maior será a ajuda do Ego Auxiliar. A partir do conceito de Ego Auxiliar ele discorre sobre o conceito de Mundo Auxiliar. O que é Mundo Auxiliar?

Quanto mais perturbada parece estar à organização mental do paciente, maior é a ajuda que o ego auxiliar deve oferecer e maior a necessidade da sua iniciativa. Podem ser necessários numerosos egos auxiliares e, no caso da psicose grave e estabelecida, a tarefa com que o ego auxiliar se defronta está além da possibilidade de tratamento eficaz. O paciente mais benigno, por muitas que sejam as ajudas de que possa precisar para chegar a uma realização mais satisfatória ainda vive no mesmo mundo que nós. No caso de um paciente mais grave, a realidade, tal como é usualmente experimentada e substituída por elementos delirantes e alucinatórios, o paciente precisa de mais que um ego auxiliar, ele precisa de mundo auxiliar.
O Mundo Auxiliar é a tradução dos cuidados das expressões verbais, gestos, delírios e alucinações do paciente para uma linguagem poética, como base para construir um realidade poética, um mundo auxiliar.Os Egos Auxiliares uma vez familiarizados com a linguagem poética e com a estrutura do mundo auxiliar do paciente, poderá atuar nesse mundo, assumindo papeis adequados às necessidades do paciente, falar e viver com ele em sua própria linguagem e em seu próprio universo.

– O que é Psicodrama Bipessoal? Quais são os passos para seu desenvolvimento?

É uma abordagem terapêutica oriunda do Psicodrama, que não faz uso de ego-auxiliaries e atende apenas a um paciente de cada vez, configurando uma situação de relação bipessoal, ou seja, um paciente e um terapeuta. Geralmente as sessões são de 50 minutos, numa freqüência de uma a duas vezes por semana. Nem todas as sessões culminam em dramatização, pois as vezes faz-se necessário elaborar verbalmente o material já obtido anteriormente do que iniciar, compulsivamente, uma nova dramatização. Nas sessões em que são utilizadas dramatização, a metodologia básica consiste em:
·         Estimular algum tipo de aquecimento inespecífico e específico em movimento, alem do aquecimento inespecífico verbal. Cre-se que essa fase seja essencial para evitar as chamadas “dificuldades de se dramatizar com almofadas”. Quando o diretor e o paciente estão suficientemente aquecidos, esse tipo de incapacidade não ocorre, pois o “como se” toma conta da sessão capacitando o protagonista a funcionar com níveis ótimos de abstração;
·         Utilizar almofadas ou objetos da sala para marcar os papeis complementares;
·         Propor a técnica de tomada de papeis para que o paciente possa ir definindo e experimentando o papel complementar;
·         Quando o paciente retorna ao seu papel, costume emprestar minha voz e, as vezes, minhas força física à almofada, a fim de manter o aquecimento e dar mais veracidade à dramatização. Nessas ocasiões, me refiro ao papel complementar na terceira pessoa do singular;
·         Raramente contraceno ou assumo o papel do paciente, e, quando o acontece é de forma bem breve;
·         Preferencialmente utilizo a técnica da entrevista, que me permite mobilidade para ir e vir, entre a fantasia do paciente e a realidade da sessão;
·         Alem das técnicas da entrevista, utiliza-se vários outros recursos e quase todas as técnicas clássicas de dramatização.

- No livro Sobrevivência Emocional qual é o tema desenvolvido por sua autora Rosa Cukier? Qual a sua importância para compreensão de Matriz de Identidade?

O tema desenvolvido em seu livro é sobre a criança interna. O objetivo do trabalho com a criança interna dos adultos é fazer com que eles tomem responsabilidade por seu comportamento atual, compreendendo as distorções e o forte impacto das experiências precoces da infância em suas vidas. O foco principal do trabalho não é rememorar ou culpar/perdoar os adultos que cuidaram do paciente quando criança, mas sobretudo, compreender o que esses pacientes fizeram consigo mesmos, como resultado de como viveram as relações de dependência infantis .
A partir do trabalho com a criança interna, o terapeuta poderá verificar em qual locus de sua infância ocorreu à falha no desenvolvimento, e poderá retornar e rematrizar.

– A psicoterapia da Relação foi desenvolvida por Fonseca. Como ele utiliza as técnicas propostas por Moreno?

O psicoterapia da relação é um misto de diretor de psicodrama e ego-auxiliar, ou seja, um ator terapêutico, entretanto o cliente sempre deve estar sendo interpretado. Não há marcação de cenas, elas são presentificadas, no aqui e agora.  Não há ação corporal entre cliente e terapeuta, para se evitar a indução transferêncial e comportamento emocional desnecessário, preservando assim a relação um pouco mais distante, necessária para o diretor. A psicoterapia não parte de hipóteses teóricas, apenas mergulha no papel em jogo, fluindo a partir do que ele capta consciente e inconscientemente.

No livro Psicodrama da Loucura, Fonseca, desenvolve uma nova leitura sobre a evolução da Matriz de Identidade, completando o Teoria de Moreno. Descreva as fases da Matriz proposta por Fonseca.

1) Indiferenciação: é a fase do duplo, o individuo está indiferenciado, o EU e o TU não estão delimitados;
2) Simbiose: caminho para ganhar a identidade como pessoa;
3) Reconhecimento do EU: é a fase do espelho, o protagonista pode ver-se através do desempenho do seu papel, pelo ego-auxiliar;
4) Reconhecimento do TU: iniciam-se as pesquisas sobre o TU;
5) Relações de corredor: acontece a brecha entre fantasia e realidade, o TU existe só para o eu, possessividade;
6) Pré-inversão: acontece o jogo de inversão sem reciprocidade, sem o TU (bonecas);
7) Triangulação: inicio das relações a três, aparecimento do ELE;
8) Circularização: entrada em grupos de mais pessoas, NOS;
9) Inversão de Papeis: troca recíproca – Tele;
10) Encontro: dois seres se fundem e retornam revitalizando identidades

- Descreva: O que é Jornal Vivo?

No Jornal Vivo, ocorre apresentações improvisadas, não só em caráter mas também em sua forma de conteúdo. Uma das formas que melhor se  ajusta ao ideal e a apresentação de notícias cotidianas.
O seu desenvolvimento e inédito, os atores só no dia da representação são informados dos enredos que apresentarão, pelo Diretor diante da público.
O jornal vivo é usado como quadro para escrever uma peça bem feita e bem polida, todos os recursos convencionais do teatro voltam, automaticamente a entrar em ação . A idéia de fazer com que o presente social de uma comunidade seja experimentado dinamicamente por todos os seus membros de um modo ativo é destruída. Um jornal vivo, uma vez produzido e repetido perante muitos públicos, como qualquer outra peça de teatro, entra em conflito com o fato de que existem centenas de outras versões dos mesmos eventos e problemas que não são transmitidos para experiência dos espectadores.