Vivenciamos no último sábado, um
encontro do Corpo com a Mente, onde ocorreu um diálogo do que
está conectado internamente dentro de cada participante. Criando uma
oportunidade aos mesmos de transferir seus sentimentos a um corpo amigo. É isso
mesmo, eles tiveram a oportunidade de criar uma estatua de “massinha” ou
melhor, doaram e receberam entre se o corpo. Cada um teve o seu momento de Criador e de massinha para a criação do outro, se
permitindo ser modelado de acordo com o comando do Criador.
Transportaram suas emoções a um
espaço físico, a uma matéria, modulando e expressando seus sentimentos.
Realizaram o ato de Criação a partir de seus sentimentos, após apreciaram a sua obra, caminharam
pela galeria observando a obra dos demais participantes do grupo, finalizando
com um dialogo com sua obra. Onde o participante teve a oportunidade de
conversar com seu sentimento, trazendo uma reflexão sobre novos
caminhos, como ele se percebe, dando a oportunidade de se ouvir. Escuta
esta que em alguns momentos transcendeu ao individuo e gerou um eco a todo o
grupo.
Existe
um modo, simples e claro, em que o homem pode lutar, não através da destruição
nem como uma parte da engrenagem social mas como individuo criador, ou como uma
associação de criadores. Ele tem de encontrar uma estratégia de criação que
escape à traição da conservação e à concorrência do robô. Essa estratégia é a
pratica do ato criador, o homem como um instrumento de criação que muda
continuamente os seus produtos. Moreno
Transferir o que sentimos, a algo
palpável, que é visto, tocado, sentido, abre um campo de realizações e
descobertas. Ultrapassando barreiras, trazendo o sentir a um campo diferente ao campo de novas respostas.
Houve uma rica conexão do grupo,
cada um trouxe sua historia, o seu sentir e ao compartilhar, se percebeu no
lugar do outro diante de situações cotidianas. Abrangendo ainda mais o contexto
do grupo, se viram dentro de um contesto social, neste aqui e agora, outras
pessoas fora do grupo estão vivenciando e sentindo tudo o que está sendo
refletido e trocado. Este ato gerou no participante um olhar a se mesmo
e ao outro.
Os gestos ganham significado
quando o corpo se reposiciona. No corpo operam sempre nossas transformações.
Ele é o nosso primeiro instrumento – a consciência de seu volume, de sua
mobilidade, de sua flexibilidade e dinâmica, ajuda o homem a se adaptar à
diversidade de situações com que se depara o corpo, também é nosso
primeiro limite, e nos ensina o senso primário de organização e desorganização.
Foi uma experiência ímpar... Estar em contato com pessoas diferentes, que nunca se viram e descobrir que os vários "Eu's" ali juntos, eram frações de cada um de nós.
ResponderExcluirUm encontro de várias pessoas, mas principalmente, o um encontro onde vários se encontraram consigo mesmas.
Lição pra vida em uma manhã/tarde agradável.
foi demais.
Valeu Gil! Te aguardamos no próximo encontro.
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