As Organizações hoje não estão
mais preocupadas apenas com os avanços tecnológicos e planos de Marketing que conquistam
uma maior visibilidade da sua marca e clientes.
O seu capital Humano está sendo
também uma das ferramentas mais valorizadas em todas suas dimensões, tudo o que foi e será criado deriva da participação
ativa do ser humano, o que gera uma consciência da importância de se
estabelecer qualidade de vida dentro da organização.
Isso gera a expansão das potencialidades, criatividade e produtividade,
estando atentos ao ambiente laboral a fim de modificá-lo visando neutralizar os
fatores de riscos de doenças e acidentes, dando condições adequadas de
trabalho, respeitando o profissional.
Quando é
desenvolvido um trabalho onde o corpo e a mente são tratados em conjunto,
percebe-se que os colaboradores
ficam mais motivados, íntegros e plenos. Realizam suas atividades
com prazer. O clima organizacional fica mais harmônico e produtivo, estando o
colaborador apto a atender às demandas do mercado, que por sua vez se tornam
cada vez mais dinâmicas e competitivas.
Segundo Mônica Landin; Nosso corpo tem uma imensa sabedoria.
Contudo, devido aos condicionamentos que vamos recebendo ao longo da vida,
temos a tendência de nos desconectar dessa sabedoria. Hoje, é comum perceber
que se uma pessoa tem uma gripe ou uma
dor de cabeça, ao invés de tentar descobrir o que o corpo quer lhe dizer com isso,
a pessoa já toma um comprimido para que a “dor passe”. Mas e a causa, como
fica? É como se um mensageiro enviado para lhe dar um recado, ao chegar, ao
invés de ser ouvido, fosse preso e amordaçado. Sua missão que era entregar uma
mensagem foi sabotada. Então, o que acontece? Aquele que enviou a mensagem se
for persistente como é nosso organismo, tentará enviar outros mensageiros mais
poderosos até que a mensagem seja recebida, ou buscará outras táticas para ser
ouvido.
Hoje o cotidiano de trabalho exige
uma produção desestabilizante e desrespeitosa para aquele que produz: o
“Individuo”, visto que a velocidade e
a quantidade de produção recaem sobre a capacidade deste individuo produtor.
A capacidade humana de absorver e elaborar essa enormidade de informações e
tarefas de trabalho é sobre humana.
O Trabalho continua robotizado de
maneira mais refinada, usa se menos o corpo. Agora
é a mente
que desempenha o maior numero das atividades, estando conectada o
tempo todo, desconsiderando e desativando o corpo, o que desencadeia uma serie
de doenças psicossomáticas como: depressão, TOC, pânico, solidão, entre outras.
Exemplificamos a fadiga; o que pode parecer estranho é que não corresponde a um
esforço muito grande dos órgãos do corpo, mas uma repressão da atividade
espontânea desses órgãos (motores e sensoriais). A fadiga não provém somente da
sobrecarga de um órgão ou aparelho. A origem ou causa pode ser encontrada
também na inatividade. Essa
inatividade é entediante porque não é um simples repouso, mas, ao contrario,
uma repressão, inibição da atividade espontânea.
A mente que trabalha muito com o
corpo parado entra em choque, o organismo fica defasado, visto que uma parte
funciona em descompasso com a outra. Afinal estão funcionando em velocidades
diferentes.
Para amenizar ou até mesmo
resolver está questão, é necessário resignificar este contexto, gerando atividades coesas do corpo com a mente,
desta forma o “Individuo”, estaria sendo convidado a desenvolver
atividades na sua totalidade gerando resultados positivos.
No ato de criação, as
emoções, pensamentos, processos, frases, pausas, gestos e movimentos, são
utilizados de forma coerente e ordenados, como os tons de uma melodia.
Segundo Moreno; Quando o poeta
cria um Fausto ou um Hamlet, a pedra angular de sua criação é
o seu corpo. O germe seminal de seus heróis ganha existência, e suas qualidades
físicas e espirituais desenvolvem-se lado a lado. Corpo e alma são igualmente
importantes. Quando a obra criação está concluída, o herói ganha existência
completa, não uma pálida ideia mas uma pessoa real.
A inibição psicológica e de ação, como exemplo de
vivência negativa é o resultado da impossibilidade do ser humano enfrentar
situações que lhe são adversas e gerir seu próprio destino ou, ao menos
participar como quiser dessa situação de fato.
Para que possamos agir com maior
liberdade, ter possibilidade de poder optar pela direção dos nossos passos, é
preciso perceber as informações vindas do corpo, ouvindo-as, respeitando-as,
reagindo segundo suas manifestações.
O
desenvolvimento do corpo em conjunto com a mente, objetiva-se a devolver ao
sujeito sua identidade completa, atuando sobre a memória do seu
corpo, agindo ao contrário, sobre o espírito através do corpo, sendo o gesto, a
postura ou a mímica aquilo que do espírito se traduz pelo corpo e no corpo.
Trata-se de devolver ao corpo em sua plenitude, sua função fundamental de
prazer.
Convidamos você a realizar este
encontro do corpo com a mente, onde estará ativo para desenvolver ou
aperfeiçoar ações.
Evanderson
Rodrigo e Luciana Oliveira
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