Olá Pessoa!
Hoje iremos dialogar sobre o que
dentro da história de Bill Poter, relatada no filme de Porta em Porta, podemos
trazer para o nosso cotidiano e o que nela se aplica a teoria e prática do
Psicodrama.
Tudo começou em Outubro de 1955,
quando Bill Poter portador de paralisia cerebral , se apronta para seu primeiro
dia de trabalho, ou melhor o primeiro dia em que ele assume e põe em prática
seu objetivo, se tornar um “VENDEDOR”.
Saindo de casa ele recebe um conselho
que irá mudar sua forma de lidar com o outro “as pessoas vão custar um pouco a
serem simpáticas com você, seja paciente e persistente. Você vai se sair bem”.
Em quantos momentos convivemos
com está situação, as pessoas não nos dão atenção ou nos não damos atenção a
elas. Sim, ele ressignifica está forma de conviver com o outro, claro que ele
teve que ter muita paciência e persistência, nos primeiros dias de trabalho se
depara como diversas situações, brigas entre vizinhos, porta na cara, tratado como
pedinte, expulso de estabelecimentos.
No meio de tantas situações nada
agradáveis vividas por Bill, podemos destacar um momento em que ele nos
exemplifica o que é paciência e persistência, podendo
adicionar:Responsabilidade, co – responsabilidade, atenção, dando uma nova
resposta, sendo criativo no seu atendimento.
Bill bate na porta de uma
Senhora, se deparando com cena que a muitos assustaria, a Senhora o atende com
um cachorro latindo e o filho da Senhora gritando a mãe sem parar, quando ele
se aproxima da criança, a mesma se assusta e sai chorando. A Senhora abre uma reclamação
na empresa onde Bill trabalha o que trás ele a uma conversa com seu chefe que
relata a sua vontade de demiti-lo, afinal Bill não era uma “pessoa limitada”
aos olhos da sociedade e ainda tinha tido uma reclamação colocando que ele
estava assustando as criancinhas.
Você pode estar pensando, Bill
foi à casa da Senhora e brigou com a criança e sua Mãe ou melhor ele
desistiu...
Você está errado, ele foi novamente à casa da Senhora, mais desta
vez com um fantoche, brinca com a criança, conquistando a sua confiança e é
claro a Mãe da Criança virou cliente.
Neste ato verificamos o processo
criativo de Bill, ele deu uma nova resposta a situação já vivida, gerando o
encontro de sua satisfação e do seu cliente.
Os anos se passam e Bill se torna
conhecido e reconhecido por todos, ele altera todo seu padrão relacional, se
tornando um grande contador de piadas, mais não perde um dos maiores
diferenciais deste grande Protagonista, a responsabilidade o respeito com
relação ao outro respeitando o SER da forma que ele é, caso que poderemos
constatar na sua convivência, com variados tipos de clientes, ele não era evasivo
ou preconceituoso, respeitava o que de melhor existia em cada um, ouvindo sua
real necessidade de produto, estando sempre atento as reais necessidades de
seus clientes.
A tecnologia chega e com ela os
0800 e as vendas por sites, processos rápidos e impessoais, ao se deparar com
este novo contexto de negócios Bill coloca: “faz os vendedores parecerem
dinossauros, anotam pedidos, não os vendem”.
Sim a era dos Dinossauros, hoje
muitos vendedores empurram seus produtos, sem entender do mesmo ou ouvir seu
cliente entendendo sua real necessidade, perdendo o contato humano que não gera
fidelização do atendimento.
Está na hora de questionar...
* Como está o
meu atendimento?
* O que a evolução tecnológica trás de aprazo com relação a como estou me relacionando?
* Ser vendedor de porta em porta significa bater na
porta dos meus clientes, entrar dentro das casas deste ou abrir a nossa porta
relacional quando nos deparamos com eles?
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